Densitometria Óssea: o exame que protege sua mobilidade e previne fraturas

Densimetria óssea em Guanhães

A saúde dos ossos costuma ser silenciosa. Muitas vezes, só damos atenção a ela após uma fratura inesperada. Mas existe uma forma simples e segura de avaliar o estado dos ossos antes que o problema apareça: a densitometria óssea.

Neste artigo, você vai entender o que é esse exame, quem deve fazer, quais sintomas merecem atenção, o que dizem os estudos mais recentes e como o acompanhamento com profissionais de ortopedia e endocrinologia pode fazer a diferença no diagnóstico e prevenção da osteoporose.

O que é a densitometria óssea?

A densitometria óssea é um exame rápido e indolor que mede a densidade mineral dos ossos. Ela permite identificar:

  • Osteoporose: perda severa de massa óssea
  • Osteopenia: estágio anterior à osteoporose
  • Risco de fraturas: especialmente em coluna, quadril e punhos

O exame é feito com um aparelho de raios-X de baixa radiação, geralmente em áreas como a coluna lombar e o fêmur.

Quem deve fazer esse exame?

A densitometria é indicada principalmente para:

  • Mulheres a partir da menopausa
  • Homens com mais de 70 anos
  • Pessoas com fraturas espontâneas ou de baixo impacto
  • Usuários crônicos de corticoides
  • Pacientes com doenças como artrite reumatoide, HIV ou doença inflamatória intestinal

Estudos mostram que mesmo pacientes mais jovens com doenças inflamatórias ou autoimunes também podem se beneficiar do exame para diagnóstico precoce.

Sintomas que podem indicar a necessidade da densitometria óssea

A osteoporose é conhecida como uma condição silenciosa, ou seja, ela pode evoluir sem causar sintomas aparentes por muito tempo. No entanto, alguns sinais e situações podem acender um alerta e levar o médico a solicitar o exame. Entre eles:

  • Dores nas costas recorrentes, especialmente na região lombar ou dorsal
  • Perda de estatura ao longo do tempo (ficar mais “encurvado”)
  • Fraturas com traumas leves, como quedas da própria altura
  • Histórico familiar de osteoporose ou fraturas
  • Sensação de fragilidade óssea, especialmente após os 50 anos
  • Mudanças hormonais importantes, como menopausa precoce

Densitometria óssea também avalia a composição corporal

Embora a densitometria seja mais conhecida por medir a densidade dos ossos, o exame também oferece informações importantes sobre a composição corporal. Isso permite ao profissional de saúde avaliar a quantidade e distribuição de:

  • Massa magra (principalmente músculos)
  • Massa gorda (gordura corporal)
  • Distribuição de gordura e músculo em diferentes partes do corpo
  •  

Essas informações são úteis no diagnóstico de condições como:

  • Sarcopenia: perda progressiva de massa muscular, comum no envelhecimento
  • Obesidade sarcopênica: excesso de gordura com pouca massa muscular, um fator de risco para doenças crônicas
  • Síndrome da fragilidade: redução de força e equilíbrio, quando a perda muscular aumenta o risco de quedas e internações
  • Desnutrição ou perda muscular em doenças crônicas
  • Riscos de fraturas por redução muscular e óssea associadas

Na prática, isso significa que o exame também pode ajudar a identificar problemas que afetam a força, o equilíbrio e a mobilidade. E esses são fatores essenciais para a qualidade de vida, principalmente em idosos e pessoas com doenças crônicas. É mais uma razão para valorizar a densitometria como ferramenta preventiva e de acompanhamento.

O que os estudos mais recentes mostram?

Pesquisas apontam que pessoas com doenças crônicas inflamatórias, como HIV, artrite reumatoide e doenças intestinais, têm risco aumentado de perda óssea. Mesmo sem sintomas evidentes, esses pacientes devem ser avaliados com mais atenção para prevenir complicações.

Além disso, cresce o reconhecimento da osteoporose em homens, um grupo que muitas vezes é subdiagnosticado. Com critérios mais específicos e abordagem cuidadosa, é possível melhorar a detecção da doença no público masculino.

O papel do ortopedista e do endocrinologista

Na Clínica Tomus e Imagem, em Guanhães, a densitometria óssea é realizada com segurança e precisão, podem  contar  com acompanhamento em ortopedia e endocrinologia.

🔹 O ortopedista atua na prevenção e tratamento das fraturas, além de orientar sobre riscos de quedas e estratégias para preservar a mobilidade.

🔹 O endocrinologista avalia os fatores hormonais que afetam os ossos, como alterações na vitamina D, cálcio, menopausa ou doenças como osteoporose secundária.

A integração dessas especialidades permite um cuidado completo, desde o diagnóstico precoce até o tratamento adequado e o acompanhamento contínuo.

Saúde óssea e composição corporal

A densitometria óssea é um exame essencial para quem deseja envelhecer com autonomia e qualidade de vida. Ela permite identificar alterações nos ossos e na massa muscular antes que complicações aconteçam, permitindo uma atuação preventiva eficaz.

Se você se encaixa nos grupos de risco ou tem dúvidas sobre sua saúde óssea e muscular, converse com um profissional. Na Clínica Tomus e Imagem, você conta com estrutura completa para realização do exame e acompanhamento com ortopedista e endocrinologista.

Saiba como se preparar para o exame de densitometria óssea

Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação médica individualizada.